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NOSSA HISTÓRIA

Para defender o trabalhador explorado pela indústria da Alimentação nasceu o STIAM em 1968 - Um breve histórico


A região Norte/Noroeste do Paraná foi colonizada com base nos produtos da Alimentação. O Café e as lavouras de subsistência – milho, arroz, feijão e a criação de porcos e aves que se prestavam para a alimentação das famílias foram a mola mestra do desenvolvimento.

Londrina era a Capital Mundial do Café e Maringá seguia-lhe os passos. Entre meados da década de 60 e a primeira metade da década de 70, Maringá foi titulada como o maior centro produtor de carne bovina no País.

Com o café prosperavam as máquinas de beneficiamento e torrefação do produto
Hoje são as duas maiores cidades do interior do Estado, Capitais de áreas metropolitanas e a largos passos se industrializam.

Os Governos Militares pós 1964 promoveram radical mudança. Os pés de café foram erradicados, dando lugar ao binômio soja e trigo. Foi a senha para a implantação das indústrias de óleos vegetais.

A Sanbra era a grande comercializadora, algodão e grãos. Foram instaladas a Cia Norpa Industrial, Mangarim e Cruzeiro de óleos vegetais. Com a industrialização e prosperidade veio a exploração, do homem pelo homem.


O surgimento da Associação e do STIAM


As indústrias de óleos vegetais não respeitavam direitos trabalhistas e funcionavam em regimes de exploração da mão de obra.

Os interesses dos trabalhadores da categoria eram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Bebidas e de Óleos Vegetais de Curitiba, o setor de óleos de Maringá, e os demais setores pela Federação dos Trabalhadores na Alimentação.

Os meios de comunicação e de transporte com Curitiba eram precários e, como não havia representação local, muitas vezes os trabalhadores eram orientados a procurar atendimento por outros sindicatos.

Registre-se ainda que naqueles tempos não funcionava a Justiça do Trabalho em Maringá e os pleitos tramitavam na Justiça Estadual. Obter uma cópia da Convenção Coletiva de Trabalho era um sofrimento, um verdadeiro Deus nos acuda.
 
Liderados por José Lopes dos Santos, trabalhadores resolveram fundar a Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Maringá, que logo em seguida seria pedido seu reconhecimento na condição de Sindicato, por decisão de Assembléia, já que a Associação não tinha poderes legais para negociar e firmar as Convenções. 
 
O pedido ficou engavetado na Delegacia do Trabalho em Curitiba já que o então presidente, José Lopes dos Santos não reunia condições legais para o exercício da direção, eis que lhe foi negado o registro em Carteira Profissional, por pessoas que lhe haviam prometido.
O pedido de reconhecimento do sindicato ficou engavetado nas prateleiras da burocracia por longos anos.

Surge um novo líder: João Gabriel
Desde a fundação da Associação um jovem trabalhador da Indústria de Óleos Mangarin, João Gabriel, interessado na defesa dos interesses da categoria, tendo tido participação ativa nas greves da categoria de outubro de 1968, começava a despontar como o novo líder dos trabalhadores.
João Gabriel buscava em Curitiba, cópias das Convenções de Trabalho e intermediava as reclamações entre os trabalhadores e o órgão que representava o setor da categoria na Capital do Estado.

Foi em razão deste seu trabalho que João Gabriel, em 1972 foi chamado pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, para reorganizar a Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Maringá


Associação e o Sindicato

Formada a nova diretoria da Associação Profissional, liderada por João Gabriel, até que em 1978 (em 26.11.78) – MTB 326903/76, o Reconhecimento, com a expedição da Carta Sindical do STIAM.  Foram 10 anos de luta, afinal vitoriosa. 

A princípio, surgiram muitas dificuldades. O Sindicato não tinha sede própria, então surgiu em local alugado na Rua Jourbet de Carvalho. Nesse local permaneceu durante quatro (4) anos, desenvolvendo seus trabalhos e organizando a categoria. Foi nesse período que o sindicato adquiriu certa representatividade. Filiou-se um bom número de trabalhadores. A sede foi transferida outras duas vezes: para Avenida Brasil, 1350 e para a Rua Arapongas no Bairro Aeroporto velho. Uma das lutas que os diretores do sindicato empreendiam com mais sofreguidão era aquisição da sede própria. O Sindicato enfrentou um financiamento voraz, de um ano e meio, sendo primeiro a conseguir um empréstimo do gênero.

Finalmente em 1985, foi conquistada a sede própria na Av. Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, 731 - Zona 7 - Maringá. Tal conquista foi um incentivo para os dirigentes que puderam desenvolver um trabalho mais organizado. Desde os primórdios de sua instalação, o sindicato registra que o número de associados tem crescidos consideravelmente. Estatísticas revelam que em 1980 era apenas 700 associados. Atualmente o número de sócios atinge aproximadamente 2000, em um universo de oito mil trabalhadores.

Diretorias

A primeira diretoria do STIAM foi eleita em 1979, presidida por João Gabriel e com a participação de uma jovem liderança, Rivail A. da Silveira que depois, em 1992, foi eleito presidente após ter sido secretário geral e vice-presidente por várias gestões. O companheiro Sr. Orlando Bianchi, filiou-se em 1972, que tinha o mesmo ideal. Posteriormente o Sr. Orlando integrou a diretoria, sendo tesoureiro.

 

Gestão 2013 - 2017 - Diretores 

A diretoria, com mandato até 2.017 estava assim constituída:

Efetivos: Presidente – Rivail Assunção da Silveira;

1º Tesoureiro – Roberto Pino de Jesus;

1º Diretor Social e de Comunicação - Antonio Lopes de Almeida Filho;

1º Secretário – Santo Batista de Aquino;

2º Secretário – Shuzo Toma;

2º Tesoureiro - Rubens Leme;

2º Diretor Social e de Comunicação – Maria Pacheco do Amaral.

Suplentes da Diretoria:

Maurílio Conceição Ferreira, Maria Francileide Gonçalves Rodrigues, Roberto Otaviano da Silva, José Ciska G. de Oliveira, e Antonio Carlos Pereira.

Conselho Fiscal

Efetivos:

Alípio Elias da Silva, Nélson Cancini, e João Luiz de Lima.

Suplentes:

Ailton José de Andrade, Élson Estevão Luiz, e Donizete Vidal.

Delegados Representantes:
Efetivos:
Rivail Assunção da Silveira e Roberto Pino de Jesus

Suplentes:
Shuzo Toma e Antonio Lopes de Almeida Filho

 

Gestão 2017 - 2022 - Diretores 

A diretoria, com mandato até 2.022 fora assim constituída:

Efetivos: Presidente – Rivail Assunção da Silveira;
1º Tesoureiro – Roberto Pino de Jesus;
1º Diretor Social e de Comunicação - José Ciska G. de Oliveira;
1º Secretário – Santo Batista de Aquino;
2º Secretário – Elson Estevam Luiz;
2º Tesoureiro - Rubens Leme;
2º Diretor Social e de Comunicação – Ailton José de Andrade.

Suplentes da Diretoria:
Maurílio Conceição Ferreira, Marcia Fernandes Camargo, Ailson José Faltz, Claudio de Andrade, Maria das Graças de Jesus, e Eduardo Ferreira de Lima.

Conselho Fiscal

Efetivos:
Alípio Elias da Silva, Nélson Cancini, e João Luiz de Lima.

Suplentes:
Cícero Ferreira dos Santos, Antonio Lopes de Almeida Filho, e Maria Pacheco do Amaral.


Delegados Representantes:
Efetivos:
Rivail Assunção da Silveira e Roberto Pino de Jesus;

Suplentes:
Rubens Leme e Alípio Elias da Silva.

 

Livro



O STIAM contratou um jornalista que está concluindo as pesquisas para a edição de um livro contando todo o histórico do sindicato até os dias atuais, que será editado ano que vem.

Maringá, 24 de Outubro de 2.013
Rivail Assunção da Silveira, - Presidente.
Roberto Pino de Jesus, 1º Tesoureiro
Demais diretores, conselheiros e delegados representantes.